Um grande clássico dos hamburgers para quem aprecia o colesterol a borbulhar. É um dos meus sítios de eleição para um almoço à pressa que convida a uma longa estadia numa qualquer casa de banho.
Não digo com isto que seja de má qualidade, porque o hamburger com o pingo, tal qual um miudo de 5 anos constipado, acompanhado daquela travessa de batata que parece chegada da casa da minha avó é uma maravilha. De sublinhar ainda que o hamburger tem um recheio óptimo e um sabor melhor ainda.
Quanto ao preço, os 2.50€ que pagava no ano passado foram substituídos por uns pouco-amigos 3.30€. De qualquer das formas é uma excelente opção para desenrascar num dia mais atarefado.
Continuamos a aguardar sugestões.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Pomba d'Ouro
Continuando a saga das reviews vamos falar do Pomba d’Ouro. Este café/geladaria/restaurante apresenta uma fachada bastante normal. Arriscava-me até a chamar-lhe a típica casa de jantares universitários. Apesar de encontrarmos os elementos clássicos de destruição, encontramos algo que é raro ver em casas do tipo, alguma qualidade.
Mal entramos é-nos indicado o caminho para a sala de fundos. Desde logo reparamos que não ia ser nada fácil, tendo em conta que os elementos para um ambiente de guerra estavam todos lá. Em cima da mesa já se encontravam canecas de branco, tinto e sangria, que mais tarde se juntou uma quantidade de comida que chega para matar a fome a um pequeno exército.
Das entradas pouco se pode falar, havendo apenas um destaque especial para o paté de atum e as clássicas tostinhas, que são o elemento perfeito para forrar o estômago para a quantidade massiva de vinho que vai ser ingerida nas próximas horas.
A comida, “ui mosssss” a comida. Não são apresentados nem um, nem dois, mas quatro (!) pratos diferentes. Temos um arrozinho de pato saído do forno da avozinha, um arroz de marisco sobre o qual não posso opinar devido à minha aversão a tudo o que venha do mar, uma vitela muito caseirinha com umas senhoras batatas, e os rojões que deus não quis comer.
Obviamente que já deu para perceber que o arroz de pato foi a figura da noite, sendo claramente a primeira baixa (sim, porque das vezes que fomos a este restaurante houve baixas, mas isso é outra história). A partir do momento em que as quatro travessas de barro foram pousadas na mesa, entramos em estado de guerra. Nunca vi ninguém a atirar-se ao último pedaço de chouriça do arroz de pato daquela maneira, porque houveram uns senhores que tiraram 3 ou 4 pedaços por cada prato, ou então a luta pelas ultimas batatas da vitela que diga-se de passagem que estavam categoria.
Falemos da panóplia de bebidas alcoólicas que foram consumidas nesta noite fatídica que acabou no jardim do castelo de Leça com um senhor a rebolar na relva. Vinhos que nem lembram ao diabo, de qualidade tão duvidosa como a do vinho das arábias, mas olhem, vale tudo. Penso que foi uma decisão mútua, a sangria era para bebés. Era tanto para bebés que o Tiago fez o favor de fazer a mistura com o vinho tinto, apenas para ficar mais interessante (recomendo esta atitude a todos que forem lá no futuro).
Chegamos a um dos protagonistas da noite, o Whisky. Depois daquele caos todo eis que nos pousam uma garrafa de Cutty Stark novo na mesa. “Bebe bisgas, bebe miúdo”, já dizia o Tiago convicto que a noite ia acabar bem. Como estávamos enganados, até porque um amigo de longa data, o Raúl, se veio a juntar mais tarde à festa.
Este grande manjar dos deuses ficou apenas por 12€, com direito a comida e bebida à descrição, e ao já referido whisky no fim.
E assim acaba a terceira review deste blog, fiquem atentos pois o nosso roteiro gastronómico ainda agora começou.
Informações:
Tel: 229010267
Coordenadas segundo o Google Earth: 41º 11'10.94'' N 8º36'46.23'' O (sou mesmo prestável)
Frases da noite:
“Deixa-o beber, ele está fixe”
“Oh moss, sujei o chão todo a encher a garrafa com sangria”
“Ai, o que o álcool faz”, “ui, ele está a cantar ahahaha”
Mal entramos é-nos indicado o caminho para a sala de fundos. Desde logo reparamos que não ia ser nada fácil, tendo em conta que os elementos para um ambiente de guerra estavam todos lá. Em cima da mesa já se encontravam canecas de branco, tinto e sangria, que mais tarde se juntou uma quantidade de comida que chega para matar a fome a um pequeno exército.
Das entradas pouco se pode falar, havendo apenas um destaque especial para o paté de atum e as clássicas tostinhas, que são o elemento perfeito para forrar o estômago para a quantidade massiva de vinho que vai ser ingerida nas próximas horas.
A comida, “ui mosssss” a comida. Não são apresentados nem um, nem dois, mas quatro (!) pratos diferentes. Temos um arrozinho de pato saído do forno da avozinha, um arroz de marisco sobre o qual não posso opinar devido à minha aversão a tudo o que venha do mar, uma vitela muito caseirinha com umas senhoras batatas, e os rojões que deus não quis comer.
Obviamente que já deu para perceber que o arroz de pato foi a figura da noite, sendo claramente a primeira baixa (sim, porque das vezes que fomos a este restaurante houve baixas, mas isso é outra história). A partir do momento em que as quatro travessas de barro foram pousadas na mesa, entramos em estado de guerra. Nunca vi ninguém a atirar-se ao último pedaço de chouriça do arroz de pato daquela maneira, porque houveram uns senhores que tiraram 3 ou 4 pedaços por cada prato, ou então a luta pelas ultimas batatas da vitela que diga-se de passagem que estavam categoria.
Falemos da panóplia de bebidas alcoólicas que foram consumidas nesta noite fatídica que acabou no jardim do castelo de Leça com um senhor a rebolar na relva. Vinhos que nem lembram ao diabo, de qualidade tão duvidosa como a do vinho das arábias, mas olhem, vale tudo. Penso que foi uma decisão mútua, a sangria era para bebés. Era tanto para bebés que o Tiago fez o favor de fazer a mistura com o vinho tinto, apenas para ficar mais interessante (recomendo esta atitude a todos que forem lá no futuro).
Chegamos a um dos protagonistas da noite, o Whisky. Depois daquele caos todo eis que nos pousam uma garrafa de Cutty Stark novo na mesa. “Bebe bisgas, bebe miúdo”, já dizia o Tiago convicto que a noite ia acabar bem. Como estávamos enganados, até porque um amigo de longa data, o Raúl, se veio a juntar mais tarde à festa.
Este grande manjar dos deuses ficou apenas por 12€, com direito a comida e bebida à descrição, e ao já referido whisky no fim.
E assim acaba a terceira review deste blog, fiquem atentos pois o nosso roteiro gastronómico ainda agora começou.
Informações:
Tel: 229010267
Coordenadas segundo o Google Earth: 41º 11'10.94'' N 8º36'46.23'' O (sou mesmo prestável)
Frases da noite:
“Deixa-o beber, ele está fixe”
“Oh moss, sujei o chão todo a encher a garrafa com sangria”
“Ai, o que o álcool faz”, “ui, ele está a cantar ahahaha”
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Café Milénio


Pois bem, devem estar a estranhar a dupla de imagens aqui presente. Fomos ao Café Milénio (colado á estação de metro da Trindade), uma das pérolas do Cumer e Buber, para disfrutar dos maravilhosos e desmesuradamente grandes hamburgers que lá se servem. Podem constatar pela fotografia que este é o T-Rex dos hamburgers. Mas desenganem-se, é bem possível comer um inteiro com esforço e dedicação e, mais que isso, o nosso Gordy de Camillis já despachou um hamburger e meio sem se ressentir ou sequer tomar um rennie. Enfim, nada que nao seja de esperar de uma ceifeira debulhadora que já dizimou 3 Tropical Burger's seguidos...
Um destes espécimes consegue alimentar sem problemas duas "pessoas normais"*, custando cada um cerca de 3.90€. O sabor não é nada nunca visto, mas este Café vale fundamentalmente pela quantidade e pelo preço que torna estes hamburgers bastante apelativos.
No que diz respeito á segunda (e inesperada) fotografia, surge porque quando me disseram que iamos ao Milénio almoçar, esfreguei as mãos de contentamento só de pensar nos hamburgers, mas lá chegado, deparo-me com um buffet que tinha umas Tripas á Moda do Porto a rir-se para mim e eu..não resisti. 2.80€ de puro prazer complementados por uma perninha no hamburger.
O café Milénio é sem dúvida uma excelente opção pelo preço e quantidade, mas apenas para o almoço, já que ao jantar está fechado. Porém, não há motivos para ficar triste, já que o Lameiras é já ao lado, mas isso são contas de outros campeonatos...
Deixo-vos com uma sugestão: Um hamburger no Milénio, seguido de uma caminhada até á Conga para umas papas e umas bifanas é algo mesmo muito bonito e que me faz soltar uma lágrima de felicidade só de pensar, mas isso é uma história para ser contada num próximo post.
Este foi o segundo review da nossa lista. Estamos sempre abertos a comentários e sugestões.
*Conceitos:
Pessoas normais: As pessoas que não alinham pela batuta do nosso caro Tiago Lessa ou de qualquer outro dos membros da familia "Cumer e Buber"
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Churrasqueira Nogueira Real
Bem, este restaurante não é conhecido por nós pelo seu real nome, mas sim por "Arnaldo", embora a gerência tenha mudado, assim como a decoração. O seu look antigo fazia jus à sua grande popularidade na comunidade de camionistas e trabalhadores da construção civil ao almoço, sendo que era difícil ver a cor original das paredes por estarem completamente cobertas de cachecóis futebolísticos.
A principal razão que leva o nosso grupo de amigos a este estabelecimento é, sem dúvida, a posta à mirandesa. Laminada e acompanhada com batata a murro. O molho da posta, uma pasta de alho, é partilhado em outros pratos também, até mesmo nas toscanas de entrada. Basicamente, é lindo.
Mal chegamos, sentamo-nos e são-nos logo apresentadas as entradas, que incluem as toscanas com pasta de alho. Só por causa do cheiro das tintas, pedimos logo uma garrafinha de maduro tinto da casa, neste caso sai-nos na rifa um Encostas de Favaios. Visto sermos uns pequenos debulhadores de comida, para aguçar o apetite pedimos uma dose de costelinha. Lindo... outra vez a pasta de alho! Escusado será dizer que as costelinhas morrem na praia em menos de 5 minutos, mesmo â mão e com restos de carne nos dentes da frente. Passemos à posta. Mais uma de Encostas de Favaios! Enquanto estamos ali a violar os direitos dos animais, já mal passados e laminados, bubemos o vinho e mandamos uns bitaites e fazemos comentários foleiros sobre as pessoas presentes nas outras mesas.
Desta última vez, eramos 5 pessoas, pagamos 11eur cada um. No entanto o valor varia dos 10 aos 15eur consoante a sede que tiverem nessa noite.
Pronto, assim foi o primeiro post de review a restaurantes na nossa lista. Já sabem, sugestões são bem vindas.
(Não tirei fotos, mas da próxima vez que lá for tiro, e edito o post.)
Mas ei! Esqueci-me de dizer... Tenho saudades de ir ao "Arnaldo" e haver lá noites de karaoke e pagode! ahah
A principal razão que leva o nosso grupo de amigos a este estabelecimento é, sem dúvida, a posta à mirandesa. Laminada e acompanhada com batata a murro. O molho da posta, uma pasta de alho, é partilhado em outros pratos também, até mesmo nas toscanas de entrada. Basicamente, é lindo.
Mal chegamos, sentamo-nos e são-nos logo apresentadas as entradas, que incluem as toscanas com pasta de alho. Só por causa do cheiro das tintas, pedimos logo uma garrafinha de maduro tinto da casa, neste caso sai-nos na rifa um Encostas de Favaios. Visto sermos uns pequenos debulhadores de comida, para aguçar o apetite pedimos uma dose de costelinha. Lindo... outra vez a pasta de alho! Escusado será dizer que as costelinhas morrem na praia em menos de 5 minutos, mesmo â mão e com restos de carne nos dentes da frente. Passemos à posta. Mais uma de Encostas de Favaios! Enquanto estamos ali a violar os direitos dos animais, já mal passados e laminados, bubemos o vinho e mandamos uns bitaites e fazemos comentários foleiros sobre as pessoas presentes nas outras mesas.
Desta última vez, eramos 5 pessoas, pagamos 11eur cada um. No entanto o valor varia dos 10 aos 15eur consoante a sede que tiverem nessa noite.
Pronto, assim foi o primeiro post de review a restaurantes na nossa lista. Já sabem, sugestões são bem vindas.
(Não tirei fotos, mas da próxima vez que lá for tiro, e edito o post.)
Mas ei! Esqueci-me de dizer... Tenho saudades de ir ao "Arnaldo" e haver lá noites de karaoke e pagode! ahah
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Almocreve, um vinho Made in Lidl

Estamos na presença de um vinho tinto de sabor forte, talvez mesmo um pouco rude, ideal para um belo engate, tendo um rótulo douradinho bem pipi, parecendo um vinho de 7/8€.. Mas não se enganem, estamos perante um vinho made in Lidl e o seu preço rondará os 1.50€/2€! A versatilidade deste vinho contrasta com a ressaca que ele pode dar, mas é sem dúvida uma aposta a ter em conta e um vinho que faz corar de vergonha vinhos bem mais caros..
É mais uma prova de que o Lidl é o melhor supermercado de sempre e vai dominar o mundo..
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sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Lista de espaços a visitar
Sem qualquer ordem específica.
Conga
Casa Carvalho
Café Milénio - Review 30/10/2008
Pomba D'ouro
Café S.Carlos
Café Marijú
O Favo
Flor da Praia
27
Casa Açoreana
Casa Festas
Grilo
Buraquinho
Café Aguarela
Casa Lameiras
"Velhas"
Bar Azul
Astro
Churrascaria Campanhã
Bar do FC Gaia
Nando Gasolineiro
Porto Sentido
Arroz de Forno
Tendinha
Mar à Vista
Sal e Brasa
Lanterna
"Arnaldo" - Churrasqueira Nogueira Real - Review 24/10/2008
Barraquinha
Libela
Tia Mila (perto da fac de Farmácia)
Embora esta lista seja grande, aceitamos (e agradecemos) todo o tipo de sugestões! Podem dá-las deixando comentário ou para hardquarters@gmail.com !
Conga
Casa Carvalho
Café Milénio - Review 30/10/2008
Pomba D'ouro
Café S.Carlos
Café Marijú
O Favo
Flor da Praia
27
Casa Açoreana
Casa Festas
Grilo
Buraquinho
Café Aguarela
Casa Lameiras
"Velhas"
Bar Azul
Astro
Churrascaria Campanhã
Bar do FC Gaia
Nando Gasolineiro
Porto Sentido
Arroz de Forno
Tendinha
Mar à Vista
Sal e Brasa
Lanterna
"Arnaldo" - Churrasqueira Nogueira Real - Review 24/10/2008
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Tia Mila (perto da fac de Farmácia)
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vinhos
Apresentação
Todos gostamos de cumer e buber. Se for muito, melhor. Se for barato, é perfeito. Esta ideia surgiu num dos jantares-tipo a serem tratados neste blog.
Somos um grupo de amigos que parte à descoberta de minas de ouro no que toca à arte de bem (muito) comer e bem (muito) beber. Nem que para isso tenhamos que visitar espaços que julgaríamos fechados pela ASAE sem sequer entrarem lá dentro. De lembrar que, para nós, comer bem nem sempre é sinónimo de pagar bem.
Apesar de conhecermos vários destes espaços, vamos revisitá-los para reproduzir mais fielmente a nossa experiência.
Como nem sempre teremos tempo e/ou dinheiro para todos os dias visitar novos espaços, decidimos dedicarmo-nos também a publicar receitas que tenhamos experimentado, produtos que possivelmente só poderíamos encontrar na D-Mail ou no LIDL e, por fim, vinhos (sorrapas) que nem lembram ao menino Jesus.
O único denominador comum do nosso grupo de amigos é gostarmos de nos sentir cheios que nem abades, embora no fundo, gostassemos de ser azeiteiros o suficiente para ter um blog de tunning, que isso é que é de homem.
Somos um grupo de amigos que parte à descoberta de minas de ouro no que toca à arte de bem (muito) comer e bem (muito) beber. Nem que para isso tenhamos que visitar espaços que julgaríamos fechados pela ASAE sem sequer entrarem lá dentro. De lembrar que, para nós, comer bem nem sempre é sinónimo de pagar bem.
Apesar de conhecermos vários destes espaços, vamos revisitá-los para reproduzir mais fielmente a nossa experiência.
Como nem sempre teremos tempo e/ou dinheiro para todos os dias visitar novos espaços, decidimos dedicarmo-nos também a publicar receitas que tenhamos experimentado, produtos que possivelmente só poderíamos encontrar na D-Mail ou no LIDL e, por fim, vinhos (sorrapas) que nem lembram ao menino Jesus.
O único denominador comum do nosso grupo de amigos é gostarmos de nos sentir cheios que nem abades, embora no fundo, gostassemos de ser azeiteiros o suficiente para ter um blog de tunning, que isso é que é de homem.
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